Você já passou por aquela situação em que, após um treino super intenso, chega em casa e tem dificuldade em comer alguma coisa, mesmo após gastar uma grande quantidade de energia? Se você se identifica com isso, saiba que não está sozinho.
A relação entre exercícios intensos e diminuição do apetite é um fenômeno real, conforme aponta um estudo publicado na revista Nature. Portanto, se você está buscando emagrecer, aqui está mais um motivo para não pegar leve nos treinos. Vamos entender melhor as explicações abaixo.
É normal malhar e não sentir fome?
Outro fator que comprova o benefício de estar ativo fisicamente é a grande concentração do peptídeo (biomoléculas formadas por mais de dois aminoácidos) PYY, responsável por reduzir a sensação de fome em momentos de prática de atividade física.
Quando treino perco a fome?
De forma resumida, a maioria dos estudos sobre o tema mostram que o exercício de alta intensidade pode diminuir os níveis de um hormônio chamado grelina, que é responsável por controlar seu apetite.
Por que as atividades físicas de alta intensidade não estimula o apetite?
Outro fator que comprova o benefício de estar ativo fisicamente é a grande concentração do peptídeo (biomoléculas formadas por mais de dois aminoácidos) PYY, responsável por reduzir a sensação de fome em momentos de prática de atividade física.
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Mudanças metabólicas após o treino!
A explicação para esse fenômeno está relacionada a um aumento significativo de uma molécula específica, que é uma combinação de lactato (produzido pelo corpo durante o exercício) e fenilalanina (um aminoácido), e que leva a uma diminuição do apetite em até 30%.
Esse pico já havia sido observado em testes com animais, como ratos e cavalos, e ao realizar o teste em seres humanos, o resultado se confirmou, mas somente quando exercícios de alta intensidade foram realizados.
Treinar mais para emagrecer?
Sim, treinar intensamente não só ajuda a queimar mais calorias, mas também diminui a vontade de comer. Esse pico da molécula e a redução do apetite levam à perda de peso, redução da gordura corporal e melhora da tolerância à glicose, indicando uma reversão do diabetes.
Além disso, outro estudo sugeriu que o exercício intenso pode diminuir o apetite, pois o hormônio da fome (grelina) diminui, enquanto o hormônio supressor da fome (peptídeo YY) aumenta.
Intensidade ideal!
Se você está buscando esse efeito, é necessário se esforçar. Isso porque um treino de intensidade moderada, por outro lado, pode deixá-lo com ainda mais fome, já que o corpo gasta bastante energia e, consequentemente, demanda mais combustível, mas não atinge o pico da molécula mencionada anteriormente.
Posso pular a alimentação pós-treino?
A resposta é direta: não! É importante ter em mente que isso não significa que você deve pular a alimentação após um treino. Na verdade, a ciência mostra que é crucial reabastecer o corpo após uma sessão intensa de exercícios, pois treinos extenuantes esgotam o estoque de glicogênio, que é o combustível armazenado nos músculos.
Portanto, mesmo que você não sinta fome imediatamente após o treino intenso, é fundamental fornecer ao seu corpo os nutrientes necessários para sua recuperação e reparação muscular. Opte por refeições equilibradas e ricas em proteínas e carboidratos, pois isso ajudará na recuperação e na preparação para futuros treinos.
Lembre-se de que cada pessoa é única e pode ter diferentes respostas ao exercício. Portanto, é essencial ouvir seu corpo, respeitar seus limites e buscar orientação profissional para elaborar um plano de treino adequado às suas necessidades e objetivos. Mantenha-se ativo, aproveite os benefícios dos treinos intensos e cuide da sua saúde de maneira equilibrada e consciente.
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