Ao iniciar um treinamento para hipertrofia, é comum receber conselhos de dieta de musculação e jejum intermitente, que consiste em comer apenas uma pequena refeição a cada 3 horas para queimar gordura rapidamente.
Porém, essa dieta não é necessariamente eficiente, podendo trazer alguns riscos graves para a saúde do praticante.
Por isso, esse artigo foi feito para quem quer entender melhor sobre a musculação e jejum intermitente, para assim compreender os seus verdadeiros riscos.
Musculação e jejum intermitente: como surgiu?
A lógica por trás da prática do jejum intermitente vem da necessidade do indivíduo ficar sem comer por um período indeterminado.
O objetivo seria esgotar o glicogênio e glicose da corrente sanguínea, forçando assim a queima de gordura.
Dessa maneira, ocorre uma limitação na ingestão de alimentos, com alguns chegando a ficar entre 12 a 23 horas sem comer.
A dieta mais comum é não se alimentar por 16 horas, e consumir todas as outras refeições necessárias nas 8 horas restantes.
Jejum intermitente: saudável ou arriscado?
A grande questão é que cada tipo de dieta terá um resultado individual. Ou seja, o jejum intermitente não é uma prática que deve ser feita por qualquer um.
Essa técnica é muito utilizada por atletas profissionais, que geralmente possuem uma taxa de gordura muito baixa e já possuem um preparo físico maior do que as pessoas comuns.
Por isso, apesar do método ajudar a eliminar gorduras mais rapidamente, ele acaba sendo perigoso porque o seu corpo irá depender do carboidrato. Praticar exercícios sem carboidrato no corpo só irá estragar a sua musculatura.
Ou seja, você até pode perder gordura, mas também perderá massa muscular. É uma troca que não vale tanto a pena.
Queima de gordura com riscos
Existe uma enorme diferença entre pessoas que treinam bem alimentados e aqueles que usam o jejum intermitente.
A glicose é a principal fonte de energia durante um treino, sendo também a principal fonte de energia do sistema nervoso.
Quando alguém malha em jejum, sem a glicose adquirida pela alimentação, o corpo utiliza um sistema de defesa, fazendo com que o indivíduo perca sua quantidade de glicose e aumenta o uso da gordura.
Porém, para aqueles que treinam bem alimentados, a gordura perdida é menor por causa da glicose adquirida através da alimentação.
O que os profissionais recomendam
Mesmo com o resultado momentâneo, muitos profissionais não recomendam a musculação e jejum intermitente, porque é como se fosse uma troca sem sentido.
Exagerar na intensidade do treinamento ou utilizar a dieta do jejum por um período muito grande, pode forçar o organismo a não queimar somente a gordura, mas também os músculos como fonte de energia.
Os profissionais e especialistas da área recomendam que uma atividade feita a partir do jejum intermitente não leve mais que 30 minutos.
O excesso da atividade em jejum intermitente pode levar o indivíduo a náuseas, tonturas, desmaios ou até mesmo a hipoglicemia, que é a perda da glicose no sangue.
Procure se exercitar de maneira saudável
Como foi visto nesse artigo, a prática de musculação e jejum intermitente é arriscado e indicado em pouquíssimos casos.
Muitas vezes, a busca pela queima de gordura a troco de um treinamento intenso e dieta rigorosa podem trazer resultados não muito agradáveis.
É importante se exercitar e praticar exercícios físicos, mas sempre levando em consideração o seu limite e o que funciona melhor para o seu corpo.
E lembre-se sempre de visitar um especialista antes de realizar qualquer série de treino ou dieta.
E então, gostou de saber mais sobre musculação e jejum intermitente? Não deixe de conferir outros artigos no blog e aproveite para deixar a sua opinião sobre o assunto nos comentários abaixo.